TENENTE BYRON
Olá
meus amigos hoje trazemos a trajetória de um personagem incomum que apareceu no
universo do Fantasma, cuja popularidade cresceu tão rapidamente, que acabou
forçando Lee Falk a escrever outras aventuras do Fantasma com sua participação.
Embora
Falk nunca tenha esclarecido se Byron era seu sobrenome, este galante
personagem foi um dos muitos a se apaixonar por Diana e tentar se casar com ela.
Ele
apareceu pela primeira vez em 1939 na tira diária: “Os Mercadores de Escravos”,
como um oficial do exército arrojado.
O Tenente Byron faz sua estreia na aventura: Os Mercadores
de Escravos...
... ao lado da fascinante Diana Palmer a namorada do
Fantasma.
Devido a boa aceitação do personagem Lee Falk traz
o Tenente Byron na tira diária de 1939-1940: O Circulo de Dourado.
Em “O Circulo Dourado” o Fantasma se envolve numa grande aventura, e
disputa com Byron o coração de Diana.
Depois
que Diana recupera a saúde, após ter sido vitima dos Mercadores de escravos,
Byron planeja se casar com ela.
Depois
de passar por estas incríveis aventuras ele atingiu o status de estrela na tira
diária clássica de 1942 – 43: “O Fantasma vai à Guerra” (você poderá acompanhar
todas estas aventuras, que já foram postadas no blog), desta vez tendo sido
promovido a capitão, com um papel quase de igual importância quanto o Fantasma, Byron demonstra uma enorme coragem sob combate e salva
o vida do Fantasma.
Na aventura: “O Fantasma vai a Guerra”, o Capitão Byron
mostra toda a sua força como personagem.
Depois de ferido, num ato de extrema coragem o Capitão
Byron salva o Fantasma.
Ele
também apareceu e participou de outra grande aventura do Fantasma intilulada: “Bent
Beak Broder”.
O Capitão Byron, participa da aventura: “Bent Beak Broder”.
E,
finalmente em: “A Gang dos Espiões”, o Capitão Byron vive a sua ultima grande
aventura, antes de desaparecer para sempre.
A Gang dos espiões, a ultima aventura com a participação
do Capitão Byron.
No inicio da aventura “A gang de espiões”, imaginando que
estivesse paralitica, Diana diz ao Fantasma que está apaixonada por Byron...
...Neste meio tempo Byron recebe uma perigosa missão de
levar importantes documentos secretos...
...para criar um disfarce perfeito, Diana aceita
acompanhar Byron fingindo ser sua esposa...
...O Fantasma vê Byron colocar a aliança no dedo de Diana
e imagina que ambos irão se casar...
...percebendo o risco da missão de Byron, durante toda a
viagem, o Fantasma se transforma no “anjo da guarda” do casal e os protege o
tempo todo...
...Livrando-os de várias armadilhas...
...até que Byron cumpra sua missão e entregue os
documentos secretos...
... Byron parte para uma nova missão e faz com que Diana
prometa espera-lo...
...finalmente graças a Capeto o mal entendido do falso
casamento é esclarecido e Diana e o Fantasma se acertam!
Lee
Falk uma vez admitiu em “of” que, ele inadvertidamente, criou um personagem que
ameaçou desafiar a popularidade do Fantasma pois tinha desenvolvido um
personagem de apelo muito forte na tira diária 1944; “A Gang de Espiões”. Nessa
história, em que Diana finge ser casada com a Byron, e junto a ele participa numa
perigosa missão Falk coloca uma citação que poderia ter sido interpretada como
uma espécie de promessa de fato, que um dia Diana poderia casar-se com Byron.
Em
vez de continuar a ideia de conservar um rival para pretendente de Diana entre
Byron e o Fantasma; Falk tomou a difícil decisão de eliminar um personagem que
estava à beira de alcançar o “Espírito que Anda” em popularidade.
Lee
Falk demonstrou nesta história a fragilidade de Byron que nunca poderia
competir com os atributos físicos do Fantasma e ainda mais importante, ele
escreveu uma cena em que Byron realmente parece estar com medo do fantasma,
Falk
se serviu deste artificio para reduzir o carisma de Byron e desta maneira ficar
mais fácil de eliminá-lo completamente.
Com
certeza outra razão do desaparecimento de Byron, foi que, com o abandono do
modelo colonialista do inicio da tira do Fantasma, para uma tira que foi
reformulada e modernizada valorizando a cultura e os personagens africanos, não
havia mais espaço para um capitão de um exercito inglês que tinha deixado de
ser um país que dominava várias colônias na África, Oriente Médio e Índia.
Lee
Falk nunca demonstrou arrependimento por eliminar Byron. O personagem que ele
criou e desenvolveu, que possuía status e carisma de herói galã de cinema, e
Lee realmente considerou a possibilidade de desenvolver uma nova tira diária
para Byron como um investigador particular, um correspondente estrangeiro ou em
alguma profissão glamorosa similar.
Ai
está amigos mais um grande personagem do universo do Fantasma, que devido a
evolução e mudança do contexto das tiras acabou saindo da vida do nosso grande
herói de maneira permanente.
Então
até o nosso novo artigo sobre as “curiosidades sobre o Fantasma.