segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

GRANDES CLÁSSICOS DAS HQs


CRÉDITO:   GUIA RGE



Roy Crane lançou a série "Buz Sawyer" em 1º de novembro de 1943, para as tiras diárias em preto-e-branco. Mas o personagem principal só apareceria mesmo na tira do dia seguinte. Crane fez do seu herói um ofical piloto da Marinha em pleno combate contra japoneses no Pacífico. As páginas dominicais coloridas apareceram logo em seguida — em 23/11/43 (ver World Encyclopedia of Comics, pág. 146), num formato metade de página ("half-page").


Terminada a Guerra, Buz provou que não era como a maioria dos personagens bélicos, esses heróis apáticos e quase destituídos de pers
onalidade própria. Ele continuou vivo como sempre. E com o passar dos anos foi dando mostras de que era muito mais do que uma simples máquina destruidora de inimigos. Buz era um personagem de caracerísticas bem humanas, muito longe do herói todo-poderoso e invencível. Talvez seja essa uma das razões de ele ter conseguido sobreviver até há pouco tempo.

Após a Guerra, Crane fez seu herói aventurar por várias partes do mundo. E, como para não esquecer suas origens, quando outras guerras estouraram (Coréia, Vietnã), para lá seguia Sawyer. Envolveu-se nas longas e cansativas batalhas, foi agente da CIA e, no final, detetive da agência Trouble-Shooters Inc., em Washington. Típico classe média americano, Buz é casado com Christy Jameson e pai de John Singer Sawyer Jr., ou "Pepper".

As tiras diárias de Buz foram canceladas em 7 de outubro de 1989. Essa tiras também foram publicadas em jornais brasileiros, como o carioca “O Globo” (entre os anos 50 e 70).



FANTASMA - A COLUNA DE RHODIA – 056


TRADUÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: GLÁUCIO

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