Olá pessoal hoje o nosso blog trás
uma edição muito especial de um grande clássico dos quadrinhos que comemorou 60
anos de criação, e vamos explanar a respeito do universo criativo de Popeye.
Desde 1919, os jornais da cadeia de
William Randolph Hearst publicavam nos Estados Unidos uma tira diária humorística
em quadrinhos, The Thimble Theatre (mais ou menos Teatro no Dedal). A série,
desenhada pelo jovem cartunista Elzie Segar, tinha alguns personagens já muito
populares, como Castor e Olivia Oyl, filhos do casal Nana e Cole Oyl. Havia
ainda Ham Gravy, com cara de bobo, o namorado de Olivia. No dia 17 de janeiro
de 1929, entrou em cena uma figura que mudaria tudo. Castor e Ham estavam se
preparando para uma viagem marítima e precisavam de um marinheiro. Num porto,
Castor aproximava-se de um cara vestido de marujo, com boné de marujo e uma âncora
tatuada no braço e perguntava: "Ei! Você é um marujo?" A resposta
veio na hora:
"Você pensa que eu sou um
cowboy?" Contratado para a viagem, Popeye, o marinheiro, tornou-se em
pouco tempo o personagem mais importante do Thimble Theatre. A série acabou
mudando o nome para Popeye, e Ham Gravy, o primeiro namorado de Olivia, dançou,
perdendo o posto para aquela figura que se tornaria um símbolo no mundo dos
quadrinhos.
No Brasil, a primeira aparição de
Popeye ocorreu em 1936, no Suplemento Juvenil, com o título de Brocoió. Segar
contaria, anos depois, que o modelo para Popeye foi um tipo que ele conheceu em
Chester, lilinois, chamado Frank Rocky Feigle. Aposentado, Frank era pago para
manter limpo o bar local. Vivia com o olho direito meio fechado, fumava
cachimbo e mentia muito. Não parava de contar aventuras imaginárias, gabando-se
das proezas de sua força física, garantindo que nunca tinha perdido uma briga.
Suas histórias e maneira de proceder inflamaram a imaginação do garoto Elzi
que, quando teve oportunidade, colocou Feigle transfigurado-o em Popeye.
Jamais poderia imaginar, por que o seu personagem seria tão famoso e com tanta
permanência no mundo do entretenimento, através dos Quadrinhos, Cinema e TV.
Crédito: Patomite.
Para ler esta edição comemorativa basta clicar na hiperligação.
Boa leitura