quarta-feira, 6 de março de 2024

GRANDES HEROIS DA VIDA REAL

Olá meus amigos e amigas, sejam bem-vindos ao blog nesta quarta feira.

E hoje a seção "Grandes Heróis da Vida Real" nos trás uma personagem polemica, fascinante e misteriosa.

É dificil credita-la como heroina ou uma anti-heroina, mas o certo é que ela balançou as estruturas da Europa na 1ª Guerra Mundal, e apesar de ter sido executada, até hoje se tem duvidas se ela era ou não uma agente-dupla


MATA HARI


A Cortesã teria sido agente dupla para alemães e franceses. Como dançarina, marcou época nos salões de Paris

 

Ela nasceu na Holanda e aprendeu dança exótica na Indonésia, onde adotou o codinome artístico. Entre passagens pelo Egito, pela Alemanha e pela Inglaterra, Margaretha Geertruida Zelle Mcleod fez a fama mesmo em Paris.


A dançarina e cortesã que influenciou toda a sociedade de Paris


Estabelecida como dançarina e cortesã (prostituta de luxo), teve amantes ricos e poderosos. Mas acabou vítima do clima denso da 1ª Guerra Mundial e foi executada sob a acusação de atuar como espiã.

 


O escultural corpo coberto por véus, que influenciou políticos ricos e poderosos


Não se sabe com certeza se Mata Hari foi de fato uma agente bem-sucedida. Certo mesmo é que ela aceitou uma missão dos alemães, recebia para reportar tudo o que sabia das pessoas ricas com quem convivia na França.

Também aceitou atuar a favor dos franceses na Espanha. Ela diria que pegou o trabalho apenas pelo dinheiro, mas nunca atuou de fato na espionagem. É uma alegação impossível de comprovar, afinal, ela poderia dizer isso só para se livrar da pena de morte, ou para não ser forçada a entregar seus contratantes e seus colegas agentes


A dançarina exótica que estudou dança na Indonésia


Mata Hari foi presa depois que uma troca de mensagens com os alemães interceptada pelos franceses. Acontece que Berlim sabia que seu código já tinha sido quebrado pelos aliados e usava um novo sistema.

Mesmo assim mandou instruções para a espiã usando o código antigo, possivelmente para prejudica-la. Por que a entregar? Das duas uma: ou ela realmente ganhou dinheiro sem fazer nada, ou era uma agente dupla. “O mais importante a saber sobre Margaretha é que ela amava homens”, escreve Pat Shipman na biografia Femme Fatale. “O mais crucial a saber sobre ela é que não amava a verdade. Ela foi uma criação do começo do fim, uma personagem numa peça que ela reescrevia continuamente."

Na vida de cortesã, lendas e fatos se embaralham. Essa dificuldade em entendê-la, somada a fascinação que exercia sobre seus amantes e seus admiradores, fez dela uma lenda na Europa da década de 1910. Tão famosa que, logo em 1931, seria interpretada por Greta Garbo no clássico: Mata Hari.

ÚLTIMO BEIJO

Margaretha estava perto de completar 19 anos quando se casou com o capitão Rudolph Mcloed, de 39 anos. Mudou-se com ele para a Indonésia. O casal teve dois filhos, Norman e Juana-Luisa. Ele acabou morrendo, doente de Sífilis ou envenenado. Ela foi raptada pelo pai quando o casal se separou, já de volta à Europa.

Depois disso, Mata Hari alternou a vida de dançarina com momentos em que vivia com homens ricos. No contexto da 1ª Guerra Mundial, as viagens constantes, as mudanças de companhia e o estilo exótico fizeram dela um alvo de suspeitas.

Acabou morta por um pelotão de execução, logo no amanhecer de 15 de outubro de 1917. Seu último gesto foi mandar um beijo para os atiradores.


Mata Hari foi executada por um pelotão


OS ACERTOS DE MATA HARI

Virou Icone

Seu estilo pessoal, incluindo o corte de cabelo, influenciou as jovens de Paris na época.

 

Influenciou poderosos

Desde a juventude na Indonésia até as viagens pela Europa, por onde passava ela mantinha relações com políticos, empresários e diplomatas."

 

 

 Foi a primeira popstar

Com figurinos ousados e danças exóticas, ela alcançou grande sucesso com as apresentações na casa de show Olympiá, em Paris.

 

OS FRACASSOS DE MATA HARI

Deixou-se prender

Tendo sido ou não uma boa espiã, o fato é que ela caiu numa armadilha dos alemães e acabou condenada à morte por isso

 

Mentiu muito

De tanto adotar nomes diferentes e de mudar histórias sobre si, ela terminou a vida desacreditada. Ninguém testemunhou a seu favor.

Não foi habilidosa

A espiã poderia ter escapado. Vide o exemplo da agente alemã Martha Richard, que sobreviveu e ainda engatou carreira na política.







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