Olá meus amigos e amigas, sejam bem-vindos ao blog nesta quarta feira.
E hoje a seção "Grandes Heróis da Vida Real" nos trás uma personagem polemica, fascinante e misteriosa.
É dificil credita-la como heroina ou uma anti-heroina, mas o certo é que ela balançou as estruturas da Europa na 1ª Guerra Mundal, e apesar de ter sido executada, até hoje se tem duvidas se ela era ou não uma agente-dupla
MATA
HARI
A Cortesã
teria sido agente dupla para alemães e franceses. Como dançarina, marcou época nos
salões de Paris
Ela nasceu na Holanda e
aprendeu dança exótica na Indonésia, onde adotou o codinome artístico. Entre passagens
pelo Egito, pela Alemanha e pela Inglaterra, Margaretha Geertruida Zelle Mcleod
fez a fama mesmo em Paris.
A
dançarina e cortesã que influenciou toda a sociedade de Paris
Estabelecida como dançarina e
cortesã (prostituta de luxo), teve amantes ricos e poderosos. Mas acabou vítima
do clima denso da 1ª Guerra Mundial e foi executada sob a acusação de atuar
como espiã.
O escultural
corpo coberto por véus, que influenciou políticos ricos e poderosos
Não se sabe com certeza se
Mata Hari foi de fato uma agente bem-sucedida. Certo mesmo é que ela aceitou
uma missão dos alemães, recebia para reportar tudo o que sabia das pessoas ricas
com quem convivia na França.
Também aceitou atuar a favor dos franceses na Espanha. Ela diria que pegou o trabalho apenas pelo dinheiro, mas nunca atuou de fato na espionagem. É uma alegação impossível de comprovar, afinal, ela poderia dizer isso só para se livrar da pena de morte, ou para não ser forçada a entregar seus contratantes e seus colegas agentes
A
dançarina exótica que estudou dança na Indonésia
Mata Hari foi presa depois que
uma troca de mensagens com os alemães interceptada pelos franceses. Acontece
que Berlim sabia que seu código já tinha sido quebrado pelos aliados e usava um
novo sistema.
Mesmo assim mandou instruções
para a espiã usando o código antigo, possivelmente para prejudica-la. Por que a
entregar? Das duas uma: ou ela realmente ganhou dinheiro sem fazer nada, ou era
uma agente dupla. “O mais importante a saber sobre Margaretha é que ela amava
homens”, escreve Pat Shipman na biografia Femme Fatale. “O mais crucial a saber
sobre ela é que não amava a verdade. Ela foi uma criação do começo do fim, uma
personagem numa peça que ela reescrevia continuamente."
Na vida de cortesã, lendas e
fatos se embaralham. Essa dificuldade em entendê-la, somada a fascinação que
exercia sobre seus amantes e seus admiradores, fez dela uma lenda na Europa da
década de 1910. Tão famosa que, logo em 1931, seria interpretada por Greta
Garbo no clássico: Mata Hari.
ÚLTIMO
BEIJO
Margaretha estava perto de
completar 19 anos quando se casou com o capitão Rudolph Mcloed, de 39 anos.
Mudou-se com ele para a Indonésia. O casal teve dois filhos, Norman e Juana-Luisa.
Ele acabou morrendo, doente de Sífilis ou envenenado. Ela foi raptada pelo pai
quando o casal se separou, já de volta à Europa.
Depois disso, Mata Hari
alternou a vida de dançarina com momentos em que vivia com homens ricos. No
contexto da 1ª Guerra Mundial, as viagens constantes, as mudanças de companhia
e o estilo exótico fizeram dela um alvo de suspeitas.
Acabou morta por um pelotão de
execução, logo no amanhecer de 15 de outubro de 1917. Seu último gesto foi
mandar um beijo para os atiradores.
Mata Hari
foi executada por um pelotão
OS ACERTOS DE MATA HARI
Virou Icone
Seu estilo pessoal, incluindo o corte de cabelo,
influenciou as jovens de Paris na época.
Influenciou poderosos
Desde a juventude na Indonésia até as viagens pela Europa,
por onde passava ela mantinha relações com políticos, empresários e diplomatas."
Foi a primeira popstar
Com figurinos ousados e danças exóticas, ela alcançou
grande sucesso com as apresentações na casa de show Olympiá, em Paris.
OS FRACASSOS DE MATA HARI
Deixou-se prender
Tendo sido ou não uma boa espiã, o fato é que ela caiu numa
armadilha dos alemães e acabou condenada à morte por isso
Mentiu muito
De tanto adotar nomes diferentes e de mudar histórias sobre
si, ela terminou a vida desacreditada. Ninguém testemunhou a seu favor.
'
Não foi habilidosa
A espiã poderia ter escapado. Vide o exemplo da agente
alemã Martha Richard, que sobreviveu e ainda engatou carreira na política.
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