O FANTASMA NA MARVEL COMICS
Em 1994, o gigante grupo americano
Marvel Comics tentou ressuscitar o Fantasma com novas histórias e artistas com a
bênção de King Features Syndicate.
A Marvel encomendou a dois
talentosos artistas australianos: Glenn Lumsden (arte) e Davis De Vries (história
e cores); para criar três edições em quadrinhos para testar o mercado, possivelmente
esperando a poderosa influência do mercado australiano para fazer algo por este
personagem, então em grande parte publicado nos jornais daquele país. Lumsden e
De Vries investiram não apenas suas habilidades artísticas, mas houve muito
entusiasmo e não foi poupado recursos pela
Marvel para produzir edições de qualidade excepcionalmente altas.
Mas, esta experiência
corajosa não foi suficientemente bem sucedida para merecer uma continuidade,
possivelmente devido as caracteristicas do Fantasma terem sido desconsideradas
com roteiros extremamente violentos, descaracterizando o personagem de Lee Falk,
e também o fato do Fantasma não ter superpoderes em uma época dominada por
super-heróis - e também por uma curiosa falha em que se publicou algumas
páginas da segunda edição que acidentalmente foram incluídas na terceira edição.
As
três edições da minissérie da Marvel produzida pelo estúdio australiano.
Por todos este motivos o
projeto da Marvel Comics para o Fantasma acabou naufragando não passando destas
três edições.
Um ano depois em 1995 a Marvel Comics lançou embarcando no
sucesso da animação para a TV: “Fantasma 2040”, uma mini série em quatro
edições, que trouxe na equipe de criação
o roteirista Peter Quinones, com arte de Steve Ditko e arte finalizado por Bill Reinhold.
Estas edições são uma grande oportunidade de podermos apreciar a arte de Steve Ditko, (co-criador do Homem Aranha), pois Bill Reinhold fez um belo trabalho de arte-finalização, respeitando o traço do grande mestre.
A revista acabou sendo um grande sucesso, infelizmente não houve nenhum interesse de alguma editora brasileira em publicar esta mini-série em nosso país.
o roteirista Peter Quinones, com arte de Steve Ditko e arte finalizado por Bill Reinhold.
Estas edições são uma grande oportunidade de podermos apreciar a arte de Steve Ditko, (co-criador do Homem Aranha), pois Bill Reinhold fez um belo trabalho de arte-finalização, respeitando o traço do grande mestre.
A revista acabou sendo um grande sucesso, infelizmente não houve nenhum interesse de alguma editora brasileira em publicar esta mini-série em nosso país.
As quatro edições da
Marvel baseada na animação: Fantasma 2040.
Aí está queridos amigos as duas experiências que foram
realizadas pela Marvel Comics com o “Espírito que Anda”, você pode encontrar em
nosso blog estas sete edições (sendo a minissérie do Fantasma 2040 em inglês,
mas vale a pena conhecer pela arte de Steve Ditko).
Grande Abraço e até o nosso próximo artigo.
Muito legais estas duas séries!
ResponderExcluirOlá amigo Glaucio,
ResponderExcluirRealmente estas duas séries foram interessantes experiencias.
Abraço, e grato pelo comentário.
Sabino
Olá amigo Sabino.
ResponderExcluirQuer a Marvel quer a DC devem cingir-se aos seus supers para os deturpar e adulterar a seu bel-prazer.
A primeira série de três números até poderia ter dado uma boa actualização do Fantasma. Uma pena a falta de competência demonstrada nas escolhas erradas. Não é o novo fato do Espírito-que-caminha que me chocou. Se no primeiro número tivesse havido uma introdução ao novo Fantasma, tal como aconteceu no Fantasma 2040... Uma cena onde se vê o novo Fantasma, com o seu novo fato, com o pai morto nos braços, com o fato tradicional, a mim, que não me considero purista, chocou-me, pela incongruência. Destoava totalmente a diferença entre as duas gerações. O filho, que ainda não teria assumido a incumbência, não só já estava trajado como o estava duma forma inexplicavelmente fora de contexto. No Fantasma 2040 parecem ter aprendido a lição e já existe uma congruência neste aspecto. A violência exagerada e desnecessariamente explícita é outro aspecto que terá contribuído para o insucesso desta primeira série da Marvel. A descaracterização do personagem também passou por outros aspectos como a selva profunda com todas aquelas construções descabidas e fora de contexto, mais fazendo lembrar a Opar do Tarzan que a Selva Profunda do Fantasma. Libanza??? Nunca tal ouvira, nas aventuras do personagem obra master do grande Lee Falk. Por estas e por outras, ..., fracassou.
Com o Fantasma 2040 parece já ter havido mais cuidados e mais respeito pelos leitores. Uma pena ter durado tão pouco.
Amigo Sabino, da primeira série, que aqui tivemos em ficheiros pdf, eu tenho ficheiros cbr dos três números, que formei, usando o programa GonVisor. A quem esteja interessado é só dizer que eu envio, não só ao amigo Sabino, mas a qualquer seguidor ou visitante deste prestimado e prestimoso blog.
Luis
Olá amigo Luis,
ResponderExcluirA respeito de sua analise, com dizemos aqui no Brasil: "Concordo em Gênero, Número e Grau", ou seja concordo 100% contigo, sua análise foi perfeita.
Quanto as edições que foram postadas em pdf, ficaria muito agradecido, e assim que recebe-las irei repostar no blog neste novo formato.
Grato pelo comentário e um grande abraço.
Sabino