A BATALHA DE BENGALI
Olá amigos, o Fantasma Brasil trás mais um artigo sobre
as “curiosidades” a respeito do universo do Fantasma criado por Lee Falk.
Nosso artigo de hoje irá tratar de uma batalha que
ocorreu nos primórdios da origem de nosso herói, numa batalha que acontece
entre os tripulantes do navio do Capitão Walker e os tripulantes do navio
pirata da Irmandade Singh; que Falk chamou de: “A Batalha de Bengali”.
Uma referência confusa feita por Lee Falk em uma aparente
tentativa de explicar a sua mudança na história relativa ao pai do primeiro
Fantasma.
Originalmente, Lee falk considerou o pai do primeiro
Fantasma como um marinheiro muito experiente capitão de um navio mercante, que
foi morto no mar por piratas Singh e apenas seu filho sobreviveu ao massacre, e foi este homem que se tornaria
o primeiro Fantasma.
O único
sobrevivente do ataque dos piratas Singh se tornaria o primeiro Fantasma
Na página dominical
de 1969, na aventura: A mesa Walker, ele cita o pai do primeiro
Fantasma, com o Capitão Kit Walker, ainda muito jovem e seu companheiro de
aventuras o índio chamado Caribo, que iria morrer mais tarde no que Lee Falk chamou
de: A Batalha de Bengali e o único que sobrevive é o filho do Capitão Walker
para eventualmente se tornaria o primeiro Fantasma; nesta história, é revelado
que o Capitão Walker teria sido grumete de Cristóvão Colombo.
Na aventura:
“O primeiro Fantasma”, é revelado que o pai de primeiro Fantasma teria vindo a
América com Cristóvão Colombo.
Para aumentar a confusão, Lee Falk cita três diferentes datas
para a Batalha de Bengali.
Na história: A Irmandade Singh na estreia do herói, o ano
citado é 1525, apesar de o próprio evento não ser chamado de Batalha de
Bengali.
Na
primeira publicação nas tiras de jornal de 1936, a batalha naval de Bengali,
aconteceu em 1525.
Na tira diária de 1969 intitulada: Um lar na Selva, a Batalha de Bengali é citada como ocorrida em1536 em uma introdução de quatro
painéis.
Já na
tira diária de 1969, é citado que a Batalha de Bengali aconteceu no ano de
1536.
E na aventura da
página dominical de 1975: O Primeiro Fantasma, o ano citado é
1550.
Nesta
aventura a Batalha Naval de Bengali teria ocorrido em 1550.
Durante todos esses anos desde que o Fantasma começou
como uma tira de jornal em 1936, os puristas ainda se apegam ao conceito
original, de acordo com a aventura: A Irmandade Singh; adotando o ano da
Batalha de Bengali como sendo em 1525.
Aí está meus amigos,
mais uma controvérsia de cronologia nas aventuras do Fantasma, mas que em nada tira o brilho da obra deste grande ficcionista dos
quadrinhos: Lee Falk.
Então até o nosso próximo encontro onde iremos conhecer
novas curiosidades sobre o “Espírito que Anda”.
Olá amigo Sabino.
ResponderExcluirAqui temos mais uma aula de fantaHistória, dada pelo fantaprofessor fantaDr. Roberto Alves.
Neste Curiosidades o amigo Sabino fala nos puristas que "se apegam ao conceito original". Espero não ferir susceptibilidades, mas tenho que o dizer. Para mim os puristas são semelhantes aos fundamentalistas. As histórias do Fantasma são belas, não por pequenas ninharias mas sim pelo seu todo, pelos conceitos de coragem, de perseverança, de justiça social e humana, não própriamente pelo estereótipo da luta do bem contra o mal, mas por nos mostrar que, pelo menos em teoria, é possível que, um homem que esteja determinado a fazer tudo o que for preciso e humanamente realizável consiga executar proezas aparentemente incredíveis, ao serviço da justiça e do bem comum.
O que importa se foi em 1525, em 1536 ou em 1550? Uma constante, e é o que interessa, é que o primeiro Fantasma sobreviveu a um acidente marítimo aonde o seu pai faleceu, morto por piratas, tendo sido salvo pelos pigmeus Bandar, e, perante a caveira dum pirata que envergava as roupas do pai jurou lutar contra a pirataria e toda a criminalidade e que toda a sua descendência se dedicaria à mesma tarefa. Isto nem sequer invalida que o seu pai, em jovem tenha participado numa aventura marítima dos Descobrimentos na companhia dum índio.
Isto é o que importa nas origens dos Fantasmas, todos os pequenos pormenores são insignificantes e apenas dão colorido à gigantesca e fantasmática obra de Lee Falk.
Isto é o que penso, esta é a minha opinião. Seria bom conhecer outras, quer coincidentes quer divergentes.
Bem-haja, amigo Sabino por mais estas páginas para a nossa fantaHistória do Espírito-que-caminha.
Luis
Olá amigo Luis,
ResponderExcluirFantástica e Perfeita a sua análise, e é exatamente desta forma que eu vejo a grande obra de Lee Falk.
Realmente os princípios que Falk deu ao seu personagem é o que vale a pena, e as outras coisas são mesmo meros detalhes.
Existem muitas aventuras maravilhosas do Fantasma e que não foram escritas por Falk, a Saga da Rainha Pirata é um exemplo disso.
Mais uma vez grato por seu comentário de tanto gabarito.
Grande Abraço
Sabino