A primeira tribo que se associou ao Fantasma, os pigmeus Bandar apareceram pela primeira vez em 07 de agosto de 1936 na primeira história do Fantasma: “A Irmandade dos Singh”.
A primeira aventura do Fantasma: “A Irmandade dos Singh”
Aos poucos Lee Falk foi lapidando a sua criação e nesta primeira história, ele destacou que os Bandar eram canibais e que seu fanático feiticeiro que foi finalmente revelado como Guran em 17 de agosto, chegou perto de queimar vivo o Fantasma.
É claro que havia uma razão para isso. O Fantasma havia sido gravemente ferido ao escapar de Krakatan, reduto subaquático dos piratas Singh, que ficava abaixo do Mar de Java; e depois de um esforço subrehumano conseguiu escapar e chegar à praia, onde foi encontrado pelos Bandar e levado para sua aldeia. Guran, que estava sem nome por um breve momento, decidiu que o Fantasma estava sendo atormentado por demônios e apenas o fogo poderia expulsa-los de seu corpo. Felizmente o Fantasma acordou a tempo para contar a Guran e sua tribo Bandar que ele precisava de um médico branco.
Capeto salva o Fantasma de ser queimado vivo por Guran
Com o tempo Lee Falk foi desenvolvendo sua trama, e eliminou todas as referências aos Bandar como canibais, e também reescreveu as cenas que mudou drasticamente sua própria história.
Aprendemos que o homem que se tornou o primeiro Fantasma havia sido levado pelas ondas até a praia de Bengala, depois de ter sido o único sobrevivente de um ataque dos piratas Singh ao navio mercante de seu pai - e foi salvo pelos Bandar que o levaram à sua aldeia e cuidaram dele até que se restabelecesse.
Os temíveis piratas orientais da Irmandade dos Singh, que infestavam as aguas do mar de Java.
O primeiro Fantasma, o unico que sobreviveu em um ataque dos piratas Singh
Guran tornou-se amigo ao longo da vida do Fantasma.
Lee Falk levou algum tempo para estabelecer uma relação perfeita entre o Fantasma e os Bandar. Inicialmente, a tribo considera-o como um Deus e o Fantasma incentivava essa reverência. As primeiras histórias mostravam os homens da tribo, que se prostravam ou curvavam-se em sua presença! Esta atitude porem foi mudada para o autorrespeito simples porque era politicamente incorreto, mesmo nos anos da década 1930.
Hoje os pigmeus Bandar tem uma relação de amizade com o Fantasma e sua família
Os Bandar agora têm uma relação muito mais próxima com o Fantasma e sua família e estão entre os poucos que sabem que: “O Espírito que Anda, e não pode Morrer” não é imortal.
“O Espírito que Anda, e não pode Morrer”
Eles são os protetores do Fantasma, são os guardiões de toda a Floresta Negra ao redor da Caverna da Caveira, são também os guardiões hereditários do Tesouro do Fantasma e sempre prontos para seguir as suas ordens.
Os pigmeus Bandar são os guardiões da Floresta Negra
Hoje ficamos conhecendo um pouco mais do universo do Fantasma, onde o: “Curiosidades sobre o Fantasma”, nos fala destes fortes aliados, os pigmeus Bandar que ajudam o Espírito que Anda a manter a paz e a ordem entre as tribos da selva.
Fantástico, amigo Sabino.
ResponderExcluirMais umas pérolas de sabedoria, acerca do mundo do Espirito-que-Anda, focando a evolução dada pelo próprio Lee Falk à história do Fantasma, no que toca às suas origens e relação com Guran e os pigmeus Bandar.
Bem haja amigo Sabino por estas informações.
Luis
Olá amigo Luis,
ResponderExcluirEste "curiosidades" mostrou exatamente esta evolução da história do Fantasma.
É interessante que o Guran, na primeira história era o feiticeiro, e depois passou a ser o chefe da tribo dos Bandar e também se transformou num grande amigo do Fantasma.
Obrigado por seu comentário.
Abração
Sabino