Hoje o nosso artigo dos “Grandes Clássicos dos Quadrinhos Mundiais” traz mais um grande ilustrador, que trabalhou em duas grandes obras dos quadrinhos mundiais (Agente Secreto X 9 e Flash Gordon).
Ilustração de Austin Briggs de 1941 creditada a Alex Raymond que na época participava da IIª Guerra Mundial nos fuzileiros navais.
Austin Briggs foi um desenhista de quadrinhos e ilustrador, nascido em Humboldt, Minnesota em 09 de Agosto de 1908 (se ainda fosse vivo hoje seria o seu aniversário), cresceu em Detroit , Michigan , antes de se mudar para a cidade de New York ainda adolescente.
Depois de trabalhar durante algum tempo em uma agência de publicidade, entrou para o mundo dos quadrinhos ilustrando as tiras do Agente Secreto X 9 criação de Alex Raymond.
O desenho bonito e elegante de Austin Briggs na tira diária do Agente Secreto X 9
Como o novo projeto de Raymond, “Flash Gordon” nas páginas dominicais, ficou muito popular a King Features Syndicate decidiu lançar uma tira diária de Flash Gordon. Como artista a King escolheu Austin Briggs, que deixou a tira diária do Agente Secreto X 9 e agora estava ajudando Raymond ocasionalmente em Flash.
Tira diária de Flash Gordon desenhada por Autin Briggs
Mais tarde Austin Briggs assumiria a página dominical de Flash Gordon, por ocasião da entrada de Raymond no Corpo de Fuzileiros Navais como Oficial de Informações e Artista de Combate, ocupando o posto de Major durante a IIª guerra Mundial.
Ilustração de 1941 quando Flash Gordon retorna do Planeta Mongo e participa na IIª Guerra Mundial
Austin Briggs desenhou Flash Gordon até o ano de 1944, quando mudou de área na criação de ilustrações para livros e revistas que eram muito utilizadas e valorizadas nas décadas de 40 e 50, tais como: Reader’s Digest e The Saturday Evening Post e TV Guide.
Austin Briggs foi um dos professores fundadores da “Escola de Artistas Famosos”
Revista Reader’s Digest que utilizava muitas ilustrações
Revista Reader’s Digest que fazia uso de pinturas em muitas ilustrações
Ilustração de capa da revista The Saturday Evening Post
Revista The Saturday Evening Post para a qual Austin Briggs colaborou com suas ilustrações
Capa da revista TV Guide, ilustrada por Austin Briggs (veja a assinatura no canto esquerdo inferior)
Em 1969 ele foi eleito para o hall da fama da “Sociedade dos Ilustradores”.
Austin Briggs faleceu em 10 de Outubro de 1973.
Austin Briggs trabalhando em sua prancheta
Ilustração de Flash Gordon por Autin Briggs, traço muito semelhante a Alex Raymond
Várias ilustrações de Austin Briggs
O Fantasma Brasil traz o segundo volume do almanaque de Flash Gordon lançado pela editora Abril, que apresenta quatro histórias: as duas primeiras ilustradas por Austin Briggs e as duas ultimas por Dan Barry.
Para aprecia-las é só clicar nos links abaixo da capa, e espero o comentário dos amigos a respeito da matéria.
Sabino...quero agradecer mais uma vez por esta maravilhosa edição de Flash gordon...é como um banquete poder desfrutar destes classicos que ficaram marcados na minha juventude...você está de parabens pelo seu blog....obrigado!
ResponderExcluirOlá amigo chesco36,
ResponderExcluirGrato pelo reconhecimento do nosso trabalho.
É meu amigo, essas edições maravilhosas como você colocou, fizeram parte da nossa juventude, um tempo em que se encontrava muita variedade e muita coisa boa nas bancas, hoje pouco se aproveita do que é publicado no Brasil...
Obrigado pelo seu comentário e fique ligado que mais coisas boas virão por ai.
Abração
Sabino
Isto sim, eram revistas, direi mesmo, livros de Banda Desenhada. Bons tempos que estes eram.
ResponderExcluirE os desenhos de Austin Briggs são realmente fantásticos, direi mesmo, fabulosos, combinando com as histórias.
Flash Gordon no seu melhor.
Austin Briggs era realmente um mestre, pois, tendo um traço semelhante ao do mestre Alex Raymond, era também ele um mestre.
Muuuuuuiiiiinnnnto bom, mesmo
Bem haja amigo Sabino por nos mimar com estes acepipes bêdéfilos.
Luis
Olá amigo Luis,
ResponderExcluirPois é meu amigo não sei como está atualmente a situação editorial ai em Portugal, mas aqui no Brasil as coisas não andam bem no campo das publicações de quadrinhos.
Sofremos um dominio completo de revistas da Editora Marvel e DC Comics com o mercado dominado por uma editora multinacional italiana de nome Panini, nada contra os quadrinhos da Marvel e Dc que aprecio, mas com este dominio não há uma diversidade de publicações sem falar no monopólio que domina apresentando edições muito caras nas edições "sanduiche" onde você compra a revista por causa de seu herói predileto e leva outros que você não aprecia.
Fora isso temos uma invasão brutal dos "Mangás", nada contra os mangás, aprecio muitos mangás como "Lobo
Solitário", Akira e outros, mas existe muita coisa ruim sendo publicado, tudo isso por ser "comercial.
Frente a isso o unico consolo são os blogs que publicam material antigo e raro para salvar a situação.
Muito obrigado pelo seu comentário, você que é o nosso "MAIS FIEL SEGUIDOR DO FANTASMA BRASIL".
Grande Abraço
Sabino
Pois então, amigo Sabino, eu direi que aí as coisas estão astronómicamente melhores do que aqui em Portugal.
ResponderExcluirMangás, nem vê-los. BDs, o que vem daí, do Brasil. Mauricio, que eu até gosto, mas ...
Com a desculpa, esfarrapada, diga-se de passagem, de que o mercado é pequeno, o que por aqui se vai fazendo é, ... ... praticamente nada.
Não há visão para ver que, se houvesse BOM material, o mercado seria, além de Portugal, também o Brasil, Moçambique, Angola, França (emigrantes), etc., etc.
Visões, mesmo que comerciais, curtas. Muito curtas, mesmo.
Bons tempos, os do Mundo de Aventuras, Selecções, Condor, Selecções Condor, sem falar de O Mosquito, Tintin e Spiru (fasciculos de continuaçõse), etc.
Bons tempos que foram.
Um abraço.
Olá amigo Luis,
ResponderExcluirÉ uma pena que esbarramos nestes editores com esta visão curta, e que apenas visão o lado comercial.
No Brasil temos uma distribuição por setores que prejudica de pessoas que vivem em lugares mais distantes de ter acesso às obras.
Os editores preferem fazer pequenas tiragens a um custo alto por edição, (antigamente tinhamos tiragens de 150.000 exemplares; hoje 3 ou 4 mil exemplares; acabando com o principio das BDs de serem uma cultura de massa, passando a elitizar as BDs.
O quadrinho brasileiro, não existe, só querem publicar o quadrinho extrangeiro (com excessão de Mauricio de Sousa, o Disney brasileiro, mas são histórias para o publico infantil e agora jovem).
O mais incrivel é que estas edições portuguesas que você citou tinham a maioria do material era produzido ai mesmo em Portugal, é bons tempos.
A situação é muito dificil, mas vamos caminhando.
Abraço
Sabino
Boa tarde amigo (creio que posso chamá-lo assim) de além-mar e Sabino, nosso benfeitor. Falando sobre a crise nos quadrinhos, parece que é mundial e não especificamente localizada. Infelizmente não há uma produção maior em qualidade suficiente para tirar dos mais jovens a atenção das novas mídias. A internet ajuda na divulgação, mas a produção caiu em qualidade e a quantidade enorme não vem acompanhada de índices elevados de consumo. Vamos ver onde essa situação vai chegar.
ResponderExcluirQuanto ao material disponibilizado pelo Sabino qualquer palavra utilizada será pouca para adjetivar a qualidade. Só nos resta agradecer o esforço do colega e parabenizá-lo... Obrigado, campeão
E feliz dia dos Pais para aqueles que tem essa graça- assim como eu- em suas vidas...
ResponderExcluirOlá amigo Mardonio,
ResponderExcluirSer chamado de amigo por você "è para mim uma honra".
É, a coisa anda brava com relação a publicação de quadrinhos, acredito que a concorrência que as HQs tem hoje em dia (Net, Games e etc) é grande e desleal, tudo isso aliado a ganância dos editores, que elitizam os quadrinhos, que a muito tempo deixou de ser "cultura das massas".
Muito grato pelo reconhecimento do nosso trabalho, é isso que nos incentiva a continuar.
Grato pelo dia dos pais, (eu que sou pai de um casal de filhos) e que você e o sr. seu Pai tenham um dia de muita alegria.
Grande Abraço aos dois.
Sabino
Olá Sabino.
ResponderExcluirMuito obrigado pelo presente para nós os saudosistas desses ótimos desenhos. Há tempo que eu procurava por essas relíquias. Vou matar as saudades do meu tempo de criança.
OBS. Por favor, quando tiver tempo, dê uma olhada no link da Parte 2 do Almanaque do Flash Gordon 2: O link foi deletado
Austin Briggs foi grande, muito grande! Ele deu ao Flash Gordon um toque a mais enriquecendo a já tão primorosa obra do fantástico Alex Raymond. Ambos tinham traços muito semelhantes, embora eu aprecie muito mais a fase Austin Briggs.
ResponderExcluirApreciei sobremaneira a postagem sobre este grande mestre do lápis! Parabéns pelo teu excelente trabalho desenvolvido neste blog e um ótimo 2012 com muitos quadrinhos!
Rodrigo
camarada, as aventuras de Flash Gordon são magníficas, e eu já li praticamente tudo o que foi publicada pela Rio Gráfica, desde os anos 40 até a última revista desta editora. esta sua publicação está nota 10, valeu mesmo...
ResponderExcluirOlá galera do FantasmaBrasil, tudo bem?
ResponderExcluirPor favor, poderiam reupar as duas edições do Flash Gordon da Ed. Abril, pois estão off no Zippyshare.
Obrigado