terça-feira, 10 de abril de 2018

DAS CRÔNICAS DO FANTASMA 2


A DEUSA KALI 

DEUSA DA DESTRUIÇÃO E DO RENASCIMENTO




A Deusa Kali talvez seja uma das divindades mais misteriosas do Hinduísmo. Muitas vezes descrita como “A Mãe Devoradora”, Kali é uma Deusa Hindu que exibe traços de morte e vingança, mas também de amor e de delicadeza, por esta razão ela é considerada uma Deusa da destruição e também do renascimento.
A Deusa Kali é representada através de uma mulher com pele escura ou azulada, com a língua de fora, cabelos negros e com o rosto manchado pelo vermelho do sangue. Ela possui quatro ou oito braços que carregam as armas dos Deuses e um colar de crânios humanos ao redor do pescoço.
A história da Deusa Kali tem muitas variações, mas a origem mais comumente aceita é de que ela foi invocada pela Deusa Durga para combater um demônio que ameaçava as pessoas e as próprias divindades.



Atribuições: Deusa da morte, da destruição, do renascimento.

Símbolo: Serpente, triângulo vermelho “com a ponta para baixo” (representa sua língua), colar de crânio humano.

Local: Índia




DAS CRÔNICAS DO FANTASMA 1


OS THUGGEES


O nome “Thuggee” vem da raiz “stughs” (ठग्गी) do sânscrito, palavra utilizada para se referir a ladrões ou falsários. Originalmente eram uma seita de ladrões e assassinos profissionais que atacavam viajantes de forma cruel na índia e nas regiões próximas, em especial em regiões desérticas. Eram conhecidos por se disfarçar de viajantes e acompanhar caravanas até um determinado local, onde rendiam e executavam seus companheiros de viagem em uma grande emboscada. Atuaram durante o século 13.  

Não deixavam sobreviventes, testemunhas ou armas nos locais, chegando até mesmo a enterrar os corpos de suas vítimas. Matavam principalmente por estrangulamento, valendo-se do laço amarelo e comprido que utilizavam ao redor da cintura. As mortes eram meticulosas e ritualisticas, bem como os enterros. Inúmeras covas foram encontradas ao redor da índia, de responsabilidade destes assassinos. Curiosamente, os métodos de execução não permitiam derramamento de sangue, até a hora do sepultamento ritual. Crianças eram levadas para aderirem a causa, mulheres eram poupadas por serem encarnações de kali, e sacerdotes de outros deuses eram considerados pessoas puras. Os Doentes e deficientes também eram soltos, pois não eram sacrifícios dignos.



Os Thuggees encaravam o assassinato tanto como um meio de sobrevivência quanto um culto religioso. Sua Deusa-Mãe era Kali, a deusa da destruição e era a ela que os homicídios e sacrifícios eram oferecidos. Não apenas as mortes, como também parte dos carregamentos roubados.


  Todos os membros desse culto são homens, não sendo permitidas mulheres. Apesar disso, eles podiam se casar, desde que a mulher nunca soubesse de sua real linhagem. Filhos e voluntários ou crianças capturadas eram treinadas para se tornarem assassinos, devendo testemunhar seu primeiro assassinato aos dez anos de idade. Eram liderados por um “jemadar” (General), cujo cargo era passado hereditariamente ou para um escolhido entre o bando.Os Bykureeas eram os batedores, os Lughas eram os responsáveis por dar as vítimas um enterro digno. Os Shumsee eram os que distraiam a vítima. Finalmente os Burthotes eram os executores, o cargo de maior honra abaixo do jemadar.
Os membros costumavam ter uma vida dupla, onde em uma eram socialmente respeitados e pessoas íntegras, mas durante os cultos a Kali se tornavam frios e perigosos.
A seita oficial dos Thuggee foi extinta durante o domínio britânico na índia. Sir Willian Henry Sleeman foi o responsável pela caçada a qual dedicou a carreira, exterminando até o último devoto de Kali na índia em 1820. Atualmente, acredita-se que existam variações ou remanescentes deste culto, mas apesar dos rumores, por ser uma seita proibida é difícil se reunir provas que confirmem  o fato.



O COLAR DE CAVEIRA



SCAN: SABINO

Olá prezados amigos, seguidores do blog Fantasma Brasil e fãs do "Espírito que Anda".
Aqui estamos mais uma vez para lhes trazer mais uma grande aventura do Fantasma, criada pelos grandes artistas do Team Fantomen, numa aventura inédita em português, que através do blog os fãs do Fantasma podem conhecer e curtir.
Essa aventura é simplesmente sensacional, principalmente porque temos como principal elemento, a ficção imitando a realidade, pois os perigos enfrentados por nosso herói é bem "real".
O 18º Fantasma, seu meio irmão Chris Sommerset e Anna, irão enfrentar um perigo que existiu (ou ainda existe????) no nosso mundo real: a ameaça do Thuggees, que já deram muito trabalho ao Fantasma por várias gerações.
Conheça nas postasgens anexas, a história dessa seita na Índia, e da deusa Kali.

Boa Leitura 

ACERTO DE CONTAS COM O NÔMADE - 33

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Tradução e diagramação: Glaucio.



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